domingo, 21 de junho de 2015

Nós em Nós

Vez ou outra, parte de mim é Camilla
outras vezes Camel ou
as vezes, só Freitas.

Quando parte de mim é Freitas
isso se caracteriza em uma junção
extremamente sensível
porque vejo e sinto
o que a parte de outra pessoa está pintando

A pintura que estabelece
uma estrutura delicada e forte
Estrutura que essa se aplica
na vida do Ser o Sentir
de ambas as fases solitárias do Nós

Parte de mim que flutua
com a mente sã do real e enigmático
existencialismo

Parte de mim que se questiona
da verdade gélida e imprópria,
parte de mim essa, que é Camilla

Situações em busca de um Nexo
mas com fins de Entretanto
o Mas que finaliza frases
e o fim que não é ouvido
por poluir os ouvidos
com desinformações
que masturbariam sua felicidade
de forma bruta

Palavras presas
em forma de desenho
colados atrás da porta
escondendo
seu livre, dizer do estar, esteve
Parte de mim essa, que é Camel


R

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O oposto do contrário inverso em nossos sonhos‏

Uma verdadeira névoa se aproxima inesperadamente. Pensamentos involuntários tomam conta de uma vida. Os passos largos te golpeiam como uma navalha, suas dores no estomago se junta ao câncer mental, a procrastinação social. Os questionamentos se aprofundam no núcleo do labirinto extremo da persistência importuna... to be continued


R.

Don't speak‏

I cannot breathe, I cannot sleep tonight
I cannot hide what’s on my mind
I cannot live inside my mind.

My mind taunts me
My mind... it’s like it cannot separate what’s real and what just lives deep inside of me
I feel like waterfall.


R.

Seren(idade)‏

As pedras que batem no plástico duro
Na mesa
Em cima da madeira
De frente as caras
As bocas que falam
As almas que dilatam
Meus olhos que diluem
A forma da existência
O pesar da vivência
A nudez da tua pele
A indiferença da tua face

Os nomes que são ditos
As palavras que diferem
A invalidez inacabada
A observação que não é vista
A ingratidão que fere e mata

Os pensamentos involuntários
As pessoas que somem
Os suspiros que não voltam
As partidas comemoradas
Calma, brisa mansa
Beira ácida


R.

terça-feira, 16 de junho de 2015

QUEIMEM OS LIVROS DE AUTO-AJUDA

As coisas simplesmente perdem seu eixo e você no final consegue ficar sozinho numa sala escura digitando durante a noite ouvindo uma das melhores (ou piores) musicas que existem, ouvindo e prestando atenção em cada tom e em cada palavra cantada. Você, de cima de um prédio se jogaria; você, na frente de um carro se jogaria; você, da janela de um ônibus se jogaria, mas não se jogaria nos braços de quem ama, por medo. As pessoas tem medo de outras pessoas mas não tem medo do real motivo da existência (a morte). As pessoas tem medo de se machucar com outras pessoas, mas não tem medo de se auto-mutilar, de se machucar sozinha. Bom, isso explica e tem um certo sentido. Você não sabe a vida de tal pessoa, mas imagina mesmo assim e pensa: eu posso imaginar, não é pecado, ninguém consegue ler minha mente mesmo.


O ser humano mata outro ser humano - da mesma espécie, e ainda quer ser tachado de racional
A vida é tão ridícula
Os medos são tão impróprios distorcidos sem uma real finalidade
As pessoas são tão padronizadas


Minha mente não consegue ao menos organizar os meus pensamentos pra que eu consiga produzir um texto, mesmo assim, eu continuo encontrando cada maravilha existente dentre os mortos (vivos).
Interiorizo a beleza encontrada.


Não vejo sentido do medo e da existência dele, mas eu tenho um grande medo. Medo de não morrer e ter de suportar tudo novamente.
Recomeço
Do zero
Continuidade da dor
Nostalgia do erro
enfim
Infernais.

R.

Ponto de observação l

Olhos. Tato. Vozes. Gritos. Sorriso. Licença. Obrigado. Sorrisos. Risos
Pode sentar, ela disse
O cigarro acabou
vou buscar café
Passos. Bolsa, Rodas, Caminho. Corredor. Vozes. Bandos em trânsitos

Sala 02, Anexo ll. Corredor. Escuro
Acende as luzes
As luzes queimaram
As luzes não queimam
Os elétrons
Química
As luzes
Dentre elas quem mais brilha se não você?
Eu átomo, você elétron

Passos. Vozes. Aflição
Inibição

R.

Pseudo-Imundo

Sua imunda aparência
Tão suja
Mas sua alma
Onde quero me afogar
Teu sorriso brilha

Suas mudanças
violentas
Me maltrata

Submergido na ilusão
Me ensine os meus eus


R.

Bocejo

Uma fila de lamentações
Minha mentalidade exageradamente alcoolizada
O bocejo da morte
As grades que imerge em preocupações


Sinto saudade do gosto da fidelidade
da afloração do amparo
Da emersão do ácido próprio
Continuidade do amargo vivido

Canta sua melancolia
Me diz seu tanto desespero
Fora de mim seu realismo
Sem sentido
Parâmetro
Imortal


R.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Nota l

Porque as pessoas são tão rasas ao ponto de ficarem imersas no egocêntrico do modernismo existente? A resposta é tão óbvia quanto a insignificância imposta do profundo visto de forma desprezível. Desesperador as palavras que são arremessadas de formas violentas. Interiorização é o que tenho feito nos, diversos e impressos, momentos de passagem. Porque a vida é só uma passagem curta. De nada vale, valeu ou valerá. Importante ter esperanças, mas é importante ter o conhecimento de opções distintas, das quais, que mesmo aleatórias, são a essência do existencialismo perpétuo.

R.