Na mesa
Em cima da madeira
De frente as caras
As bocas que falam
As almas que dilatam
Meus olhos que diluem
A forma da existência
O pesar da vivência
A nudez da tua pele
A indiferença da tua face
Os nomes que são ditos
As palavras que diferem
A invalidez inacabada
A observação que não é vista
A ingratidão que fere e mata
Os pensamentos involuntários
As pessoas que somem
Os suspiros que não voltam
As partidas comemoradas
Calma, brisa mansa
Beira ácida
R.
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